'ao menos um dia na vida eu queria...' (entra a música de fundo em tom de tragédia).
E a lamúria seguiu em diante. Não sei se chegou a ter lágrimas no final, mas se tivesse não me espantaria em nada. Só me deixou muito cansado de ouvir todos os dias o mesmo rosário de penas.
O negócio é o seguinte: você tem a sua vida e eu tenho a minha. Em alguns momentos elas se cruzam. Mas eu fiz e faço as minhas escolhas e você deveria fazer o mesmo.
Já paguei e ainda pago o preço pelas escolhas que fiz e ainda faço (creio que não preciso entrar no mérito do ônus e bônus). E cada um paga seu próprio preço, ou 'carrega sua própria cruz' (dramaticidade totalmente proposital).
O que não dá é pra se fechar para o mundo, se isolar de tudo e de todos, bater no peito e dizer que vive bem assim, quando na verdade não banca nada disso.
Todos os dias eu faço como um alcóolatra em recuperação: tento sobreviver às próximas 24 horas tentando manter minha sanidade e dignidade intactas. Às vezes tomo um gole no copo do desassossego e volto para a estaca zero, sem ganhar minha fitinha. Mas na maioria das vezes passo ileso. E assim segue o jogo da minha vida.
Quando você constatar que seu jogo ainda não acabou e que independe do meu jogo, você estará a um passo da própria felicidade.
O mundo fica do seu portão pra fora. Esse mundo de dentro já não te faz mais feliz. Mude.
Lv.
Viver um dia de cada vez, pois cada passo que você dá é importante pra contruir sua historia.
ResponderExcluirGostei da maneira como escreve, me identifiquei.
Seguindo vc tb.