dezembro 07, 2004

Terça Insana

Reta final para novos projetos. Ainda há arestas para aparar para que tudo corra bem. Essas arestas são perigosas.

Tomara que eu consiga fugir do cansaço e dar continuidade em todas as coisas até o dia 29/12. A partir do dia 30 estarei em outra sintonia: saindo de São Paulo pra me enfiar numa casa nas montanhas com amigos. Esse ano foi muito louco e muito rápido ao mesmo tempo. Nem percebi, e ele já acabou.

Uma vez alguém me disse que depois que a gente completa 25 anos, os dias passam mais rápido. Talvez porque tudo seja muito mais intenso. Não sei, não consegui sentir bem isso ainda...

Pra ajudar hoje vou embora de metrô. Eu até curto andar de metrô, acho uma coisa muito cosmopolita. Aquele monte de gente que vem e vai de lá pra cá, anônimos. Ser anônimo é requisito básico para ser cosmopolita.

E você vê aquelas pessoas que vêm de algum lugar e vão para algum lugar. Se você parar para pensar e fazer uma leitura dessas idas e vindas, fica louco tentando compreender tantas coisas.

O melhor é manter o fluxo como ele é: idas e vindas anônimas. Ninguém se conhece e ninguém se sabe. Ignorância é uma bênção (meio doida, mas ainda assim é uma bênção).

Lv.

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