março 15, 2009

When the levee breaks

Tem aquele dia em que você já acorda com tudo conspirando contra você. Aqui os cães não param de latir, os vizinhos estão conversadores, tudo muito estranho e barulhento.

Nos poucos momentos de silêncio (como neste exato momento) sinto um sono que não cabe em mim, e na sequência me lembro de coisas que deveria ter feito e simplesmente não fiz. E me sinto culpado por não ter feito. Mesmo porque, a essa hora, pouco ainda pode ser feito.

Eu tenho me sentido assim ultimamente: vivendo do quase. E isso é totalmente culpa minha: joguei fora a capacidade administrativa de conduzir algumas coisas na minha vida, e fiquei aqui contemplando as coisas enquanto elas passavam.

Não, não é a crise dos 30, como eu pensei. Não me importo com isso. Não, não é o trabalho também, que apesar de intenso demais, não me incomoda tanto assim. A faculdade está no ritmo normal, sem grandes grilos. Talvez seja outra coisa que eu ainda não identifiquei.

Não, na verdade eu identifiquei, sim. Só não sei bem o que fazer com essa informação no momento.

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