Nas últimas 2 semanas tenho ouvido várias pessoas enumerando todas as razões pelas quais detestam o Natal. A mais ouvida e ganhadora absoluta de todas elas é simplesmente de que o Natal é triste. Não concordo, felizmente.
Não consigo figurar muito bem a idéia de que um nascimento seja triste.
Talvez, o único ponto em que concordo com todo o desuso do Natal é justamente o fato de várias pessoas que praticamente não se vêem durante todo o ano, se reunirem em volta de uma mesa farta, comendo e bebendo e se fartando de toda a sorte de coisas. No final de tudo, se abraçam e se beijam e desejam coisas boas, emocionadas umas às outras e vão embora para suas respectivas casas, com as mãos cheias de sacolas (ou não!). E no dia seguinte a vida segue como de costume.
Desejar coisas boas aos outros não deve ser feito só na noite de Natal. Desejar coisas boas deveria ser uma constante. Ao cruzar com alguém conhecido, uma pessoa querida ou simplesmente alguém que você acaba de conhecer. Desejar coisas boas é algo que a gente faz de dentro para fora: esse é o presente mais valioso.
Há algum tempo atrás, uma amiga muito querida me disse que a coisa mais importante que a gente tem, nossa única posse verdadeira é o tempo. Dividir seu tempo com alguém é o maior sinal de se doar para alguém. Se você for altruísta o suficiente para doar um segundo do seu tempo em favor de outra pessoa, vc está dando o que lhe é mais valioso.
É como o tempo que eu estou abrindo mão para postar isso. É um pouquinho de mim mesmo que fica. E fica, de certa forma, para sempre.
Lv.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário, seu pecado...